segunda-feira, 1 de junho de 2015

O progresso do nosso estado começa em São Gonçalo do Amarante



Como sãogonçalense de coração, compartilho a satisfação e alegría do nosso povo por essa conquista; sou grato a todos que lutaram pela sua consolidação, especialmente ao líder do meu partido, Henrique Eduardo Alves; agora, o próximo desafio será a complementação de todo projeto numa batalha diuturna que tem à frente o nosso prefeito Jaime Calado.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

As lições do dr. Henrique Baltazar


Não é de hoje que o juiz Henrique Baltazar chama a atenção para a falência e a situação caótica em que se encontra o sistema penitenciário do RN.

Aliás, diga-se de passagem e não por um consolo, essa falência e esse caos não são “privilégio” do nosso estado.

O mais grave, porém, é a advertência que o magistrado não se cansa de repetir: A tendência é piorar.

Por múltiplas razões. Tudo é difícil.

Primeiro, porque o sistema precisa ser ampliado, não no futuro, mas, ontem, e não existe uma única cidade que aceite, sem reclamar, que um presídio seja construído dentro do seu território. Ninguém quer. Agora mesmo: estamos assistindo uma mobilização de prefeitos da Grande Natal, questionando o projeto de construção de um presídio em Ceará-Mirim.

E então? Como enfrentar e superar essa barreira?

Sem ampliar o número de vagas, não adianta ficar entupindo os presídios e cadeias existentes com novos detentos.

Ora, essa é apenas uma das muitas necessidades do sistema, cada uma mais complicada e mais problemática que a outra.

Querem ver?

Vou citar, mais uma vez, como resultado de outra das lições que pinço das entrevistas dadas pelo juiz Henrique Baltazar: “Hoje, o controle interno dos presídios não é do Estado. É dos presos”.

Verdade pura. São os presos que têm o comando das decisões internas – dentro dos presídios. Lá dentro, bem armados e abastecidos com tudo o que querem, inclusive armas e drogas, o xerife é um deles.

Esse problema, pra ser resolvido, exige uma série de providências, algumas em conjunto, a começar pela desocupação das celas, pelo menos durante 12 horas do dia e no chamado “horário nobre” – das 6 da manhã às 6 da noite.

O estado tem que arranjar o que os presos possam fazer fora das celas nesse período – estudar, trabalhar, ler, rezar, ouvir palestras, o escambal, desde que deixem as celas desocupadas. Isso é absolutamente indispensável a fim de que representantes do poder público possam fazer, sem sustos e ameaças, a sua limpeza e uma revista ampla e geral. Não uma vez por ano; ou de seis em seis meses; nem mesmo de mês em mês ou uma vez por semana. Tem que ser todo dia, durante os 365 dias do ano.

Sem isso, nada feito. Ou seja: Precisamos saber que essa triste realidade jamais será resolvida da noite para o dia.



Poti Neto (PMDB)

Vice-prefeito de São Gonçalo-RN

quinta-feira, 19 de março de 2015

Um freio de arrumação, presidente


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, muito criticado por setores da opinião pública que falam por ouvir dizer e que, na maioria das vezes, nem sabem – como diz o ditado – onde o galo está cantando, tem se revelado um dos políticos mais lúcidos da atualidade.

Sobre as dificuldades do momento, não esconde: a crise política que o Brasil enfrenta tem afetado – e muito – de forma negativa, a economia do nosso país. O resultado é que o fantasma da inflação volta a ameaçar, prejudicando, em primeiro lugar e de forma perversa, a classe mais humilde e os trabalhadores de um modo geral.
Pior é que, sob o entendimento dele, enquanto não superarmos a crise política, não nos livraremos da crise econômica.
Ou seja: Ou os políticos se entendem, ou a situação do nosso povo tende a piorar.
Estou raciocinando em cima do que falou o deputado Eduardo Cunha, na entrevista que concedeu, na última segunda-feira, no programa “Roda Viva”, transmitido pela rede de emissoras educativas. Nela, o presidente da Câmara foi direto ao assunto: Na origem da crise política, estão os desencontros que se registram na base de apoio ao governo da presidente Dilma. É como se, numa construção, os seus alicerces não pudessem oferecer e, muito menos garantir, qualquer sustentação.
Ora, assim como numa construção o que lhe dá sustentação é o alicerce; na política, quem sustenta o poder, é a sua base de apoio. Se essa base se divide, o governo não tem como se sustentar, nem como sustentar o país.
Como superar esse problema? – Eduardo Cunha deu a receita: A presidente precisa dar um “freio de arrumação” passando a comandar um verdadeiro governo de coalizão e abandonando a atual postura de “governo de cooptação”.

Poti Neto (PMDB)
Vice-prefeito de São Gonçalo RN

segunda-feira, 16 de março de 2015

A resposta que eu gostaria de ter


Claro que a sociedade brasileira merece uma resposta. Mas, não uma resposta só com palavras. Não, uma resposta cheia de promessas.

O ideal seria uma resposta silenciosa, mas cheia de ação.

Já pensou se o governo da presidente Dilma conseguisse colocar os serviços de saúde pública funcionando de forma decente?

Seria ou não seria uma grande resposta?

E se o governo tivesse condições de garantir tranquilidade a todas as famílias brasileiras?

Urge uma tomada de posição do governo. Brecar a sangria de recursos públicos via corrupção e brecar também a sangria de recursos públicos via a doação a outros países.

Os recursos que hoje são direcionados a Cuba, por exemplo, não poderiam estar gerando empregos no Brasil?

Torço pelo sucesso da presidente Dilma. Sou peemedebista. Votei nela. Por isso, espero que os recursos resultantes do imposto pago pelo povo brasileiro sejam direcionados, única e exclusivamente, para atender às necessidades do nosso povo.

Poti Neto (PMDB)
Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante (RN)


quarta-feira, 4 de março de 2015

Sempre acreditei em Henrique

Em setembro do ano passado, em plena campanha eleitoral, plantaram a notícia do envolvimento do então presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no caso de corrupção descoberto na Petrobras.
A partir da revista Veja, todos os veículos de comunicação reproduziram a nota de uma forma até desumana. Os adversários exploraram o quanto puderam a difamante, injuriosa e irresponsável acusação.
Desde a primeira hora, dei crédito ao deputado e à sua afirmação de que não havia a mais remota possibilidade de que essa falsidade se transformasse em verdade.
Na época, escrevi e publiquei a nota abaixo aqui nesta página. Hoje, como admirador e liderado de Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do meu partido, me regozijo com o restabelecimento da verdade, embora tardio, cinco meses depois.

Abaixo, o texto do artigo que publiquei no dia 7 de setembro do ano passado:


Ninguém, sendo de um Estado pequeno e politicamente irrelevante, chega aonde Henrique Eduardo Alves chegou, sem ferir e sem contrariar interesses. Ainda mais se, como ele, se conduz na vida pública com altivez, independência e correção.

Nesse momento em que, mais uma vez, tenta-se, atingi-lo de forma perversa, grosseira e gratuita, quero, aqui, de público, a ele expressar a minha palavra de confiança e de solidariedade.

E mais: com a certeza de que não falo sozinho. Especialmente nesta hora em que está empenhado na construção de uma unidade política que permita ao Rio Grande do Norte livrar-se da situação de penúria em que se encontra.

Pra frente, Henrique. O Rio Grande do Norte muito precisa de sua liderança.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

“Exame de ordem é um exame de Sindicato, de corporação”

A afirmação que uso no título deste comentário é do presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, o peemedebista do Rio de Janeiro, Eduardo Cunha.

Ele a fez respondendo pergunta de um telespectador durante entrevista que concedeu aos jornalistas Denise Rotemburg e José Maria Trindade, apresentadores do programa “Frente a frente”, na Rede Vida de Televisão.

A entrevista foi no dia 4.

Denise lembrou a razão da pergunta do telespectador. É que o atual presidente da Câmara é autor de um projeto que acaba com o exame de ordem e ela queria saber se Eduardo Cunha aproveitaria essa sua posição para colocar o projeto em pauta de votação.

Ele respondeu o seguinte: Pode até pautar, mas isso não é principal. O principal é saber se tem condição de conquistar a maioria necessária à sua aprovação. Em Legislatura anterior o projeto já foi submetido a voto e perdeu, lembrou o próprio presidente.

Mas, ele não se esquivou de dar a sua opinião sobre o “exame” e eu a transcrevo:

“Eu acho um dos maiores absurdos a manutenção desse exame, que é um exame, na minha opinião, nefasto”. E prosseguiu:

“Além de tudo porque (a advocacia) é a única categoria profissional que a pessoa, após se formar, para exercê-la, precisa de um exame de ordem, um exame de sindicato, um exame de corporação, porque eu faço a faculdade e a faculdade não vale nada”.

E termina a resposta com uma indagação fulminante:

“Se a Medicina não precisa isso, Arquitetura não precisa isso, Engenharia não precisa, por que a advocacia precisa?”

Com a palavra a sociedade.

Poti Neto (PMDB)

Vice-prefeito de São Gonçalo-RN

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Não ao impeachment


Todo mundo já sabe o que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fará se vier a receber um pedido de impeachment da presidente Dilma baseado em atos que tenham sido praticados no mandato anterior: ele mandará arquivar.

Essa foi uma das principais notícias de ontem nas páginas informativas da internet. Mas, sobre o assunto, o presidente da Câmara já havia se manifestado antes, como no dia 4, na entrevista que concedeu a Denise Rothemburg e José Maria Trindade, no programa “Frente a Frente”, na Rede Vida de Televisão.

Na ocasião, os jornalistas disseram que, nas conversas de bastidor, há uma preocupação com o processo de enfraquecimento político da presidente da República, cuja situação estaria caminhando para ficar insustentável.

Para Eduardo Cunha, por trás dessa realidade há uma série de fatores: “Você tem aqueles que foram vencidos e não se conformam; tem aqueles que venceram a eleição e acham que votaram errado, porque se decepcionaram de alguma maneira; e tem aqueles que nem uma coisa nem outra, ficam ao sabor da confusão”.

Pelo raciocínio do deputado, esse quadro é preocupante pelo fato de indicar um processo de ruptura, “que não é a melhor coisa para o país”. Segundo Cunha, “o Brasil precisa de estabilidade política para ter estabilidade econômica”.

Claro, o presidente da Câmara reconhece que é delicado o momento atravessado pela presidente. Afinal, “a Petrobras é a maior história de corrupção do planeta” e a sociedade exige “punições exemplares”. “Mas – prossegue – nunca ninguém ouviu falar, nem da parte dos maiores adversários dela - que a presidente da República esteve envolvida em qualquer tipo de erro. Podem criticá-la administrativamente; podem criticar a suposta omissão, mas jamais criticá-la por ter tido qualquer participação ou conhecimento desses malfeitos”.

Não é que tudo tenha que ficar como está. Pelo contrário: “É claro que ela tem que tomar atitudes; é claro que ela tem que mudar muita coisa, como está tentando fazer na economia e, embora tardiamente, na própria Petrobras”.

Bom: considero bastante racional e equilibrado o raciocínio do presidente da Câmara, não obstante as notórias diferenças políticas que tem com a presidente da República. Mas, sem dúvida, ele fala com a segurança e a firmeza de quem deseja o melhor para o Brasil.

Ainda não vi nem ouvi todo o teor de sua entrevista à Rede Vida. Foram quase duas horas de conversa. E eu, como iniciante, preciso ouvir e "re-ouvir" para poder repassar aquilo que entendo como mais interessante.

Até a próxima.

Poti Neto (PMDB)

Vice-prefeito de São Gonçalo (RN)