quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Nenhum secretário escolhido


Li nesta quinta-feira, na Tribuna, garantia de Rosalie Arruda Câmara, assinando como interina a página de Eliana Lima, que o governador eleito, Robinson Faria, ainda não escolheu nenhum secretário.

Eu me pergunto: Isso é bom ou isso é ruim?

Claro: Essa é uma atribuição exclusiva do governador eleito. Se é bom, mérito para ele; se é ruim, responsabilidade dele.

À distância, acho ruim.

Algumas pastas, estão a exigir mudanças imediatas, pra ontem, como dizemos informalmente.

Não mudanças, simplesmente, por serem mudanças. Mas, mudanças que signifiquem evolução, avanços, melhoras e estas não acontecem por acaso, Precisam ser planejadas, trabalhadas, construídas, com pleno conhecimento de causa, devidamente medidos os seus prós e os seus contras.

Há, pelo menos, duas secretarias que são vitais: Segurança e Saúde. Considero que seria da maior importância que os seus futuros ocupantes já estivessem se preparando para o grande desafio de gerí-las.

E, não se enganem: As duas clamam por socorro imediato. Não será razoável que, só no dia da posse, os futuros secretários comecem a pensar naquilo que precisam fazer, com urgência, para não deixar, simplesmente, que as coisas continuem como estão ou, pelo menos, que não piorem ainda mais.


Poti Neto (PMDB)

Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante (RN)                                                                                                                            

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Transição meio confusa


Poti Neto

Vice-prefeito de São Gonçalo-RN (PMDB)

Aqui à distância, embora torcendo a favor, não estou guardando muita ilusão com relação à douta equipe de transição designada pelo governador eleito, Robinson Faria.

Parecem até alunos de Chacrinha ou, então, adeptos de sua tese: “Não viemos para explicar; viemos para confundir”.

Algumas atitudes chegam a assustar-me, principalmente o “espanto” que tem sido externado ante a constatação de que a realidade econômico-financeira do tesouro estadual beira o caos.

Será que somente agora os doutores estão percebendo uma realidade que, na verdade, qualquer cidadão sente na própria carne há vários meses?

Sinceramente não acredito. Acho mais puro jogo de cena.

Enquanto isso, o tempo vai passando e nada. Quando o próprio eleito se der conta, vai chegar o dia de assumir. E aí, o que vai acontecer?

Estou curioso pra ver.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Tomara que dê certo


Não vou negar: Ainda não me recuperei do trauma que sofri por não haver conseguido a vitória do meu candidato a governador do RN, Henrique Eduardo Alves. Continuo convencido de que, nas atuais circunstâncias, ninguém mais preparado do que ele para enfrentar a dura realidade em que se encontra o nosso Rio Grande do Norte.
Mas, tudo bem: No processo democrático, as decisões são definidas pela maioria que se manifesta nas urnas. Aos demais, cabe respeitá-las, mesmo não concordando com elas.
Então, não poderia ser outra a minha atitude, não apenas, de respeito ao resultado das urnas, mas também de desejar, ao governador eleito, que ele corresponda à expectativa daqueles que o elegeram.
Ninguém se iluda: O desafio que ele buscou nas urnas não é para qualquer um. E eu diria, até: Muito mais difícil do que ganhar a eleição, será governar com êxito.
Que o diga, por exemplo, a governadora Rosalba Ciarlini. Mas, vamos pra frente.
Antes de terminar, uma palavra de reconhecimento ao líder político a quem continuarei a seguir pela sua honradez, pela sua firmeza e pela correção com que se conduz da vida pública: Henrique, certa vez você afirmou que as derrotas ensinam muito mais do que as vitórias. Pois bem: Lembra-se: Não podemos prescindir, especialmente todos nós, seus liderados no PMDB, de sua presença dinâmica, vibrante e sempre realizadora, na vida pública do nosso Rio Grande do Norte;
Poti Neto (PMDB)
Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante-RN