quinta-feira, 19 de março de 2015

Um freio de arrumação, presidente


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, muito criticado por setores da opinião pública que falam por ouvir dizer e que, na maioria das vezes, nem sabem – como diz o ditado – onde o galo está cantando, tem se revelado um dos políticos mais lúcidos da atualidade.

Sobre as dificuldades do momento, não esconde: a crise política que o Brasil enfrenta tem afetado – e muito – de forma negativa, a economia do nosso país. O resultado é que o fantasma da inflação volta a ameaçar, prejudicando, em primeiro lugar e de forma perversa, a classe mais humilde e os trabalhadores de um modo geral.
Pior é que, sob o entendimento dele, enquanto não superarmos a crise política, não nos livraremos da crise econômica.
Ou seja: Ou os políticos se entendem, ou a situação do nosso povo tende a piorar.
Estou raciocinando em cima do que falou o deputado Eduardo Cunha, na entrevista que concedeu, na última segunda-feira, no programa “Roda Viva”, transmitido pela rede de emissoras educativas. Nela, o presidente da Câmara foi direto ao assunto: Na origem da crise política, estão os desencontros que se registram na base de apoio ao governo da presidente Dilma. É como se, numa construção, os seus alicerces não pudessem oferecer e, muito menos garantir, qualquer sustentação.
Ora, assim como numa construção o que lhe dá sustentação é o alicerce; na política, quem sustenta o poder, é a sua base de apoio. Se essa base se divide, o governo não tem como se sustentar, nem como sustentar o país.
Como superar esse problema? – Eduardo Cunha deu a receita: A presidente precisa dar um “freio de arrumação” passando a comandar um verdadeiro governo de coalizão e abandonando a atual postura de “governo de cooptação”.

Poti Neto (PMDB)
Vice-prefeito de São Gonçalo RN

segunda-feira, 16 de março de 2015

A resposta que eu gostaria de ter


Claro que a sociedade brasileira merece uma resposta. Mas, não uma resposta só com palavras. Não, uma resposta cheia de promessas.

O ideal seria uma resposta silenciosa, mas cheia de ação.

Já pensou se o governo da presidente Dilma conseguisse colocar os serviços de saúde pública funcionando de forma decente?

Seria ou não seria uma grande resposta?

E se o governo tivesse condições de garantir tranquilidade a todas as famílias brasileiras?

Urge uma tomada de posição do governo. Brecar a sangria de recursos públicos via corrupção e brecar também a sangria de recursos públicos via a doação a outros países.

Os recursos que hoje são direcionados a Cuba, por exemplo, não poderiam estar gerando empregos no Brasil?

Torço pelo sucesso da presidente Dilma. Sou peemedebista. Votei nela. Por isso, espero que os recursos resultantes do imposto pago pelo povo brasileiro sejam direcionados, única e exclusivamente, para atender às necessidades do nosso povo.

Poti Neto (PMDB)
Vice-prefeito de São Gonçalo do Amarante (RN)


quarta-feira, 4 de março de 2015

Sempre acreditei em Henrique

Em setembro do ano passado, em plena campanha eleitoral, plantaram a notícia do envolvimento do então presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no caso de corrupção descoberto na Petrobras.
A partir da revista Veja, todos os veículos de comunicação reproduziram a nota de uma forma até desumana. Os adversários exploraram o quanto puderam a difamante, injuriosa e irresponsável acusação.
Desde a primeira hora, dei crédito ao deputado e à sua afirmação de que não havia a mais remota possibilidade de que essa falsidade se transformasse em verdade.
Na época, escrevi e publiquei a nota abaixo aqui nesta página. Hoje, como admirador e liderado de Henrique Eduardo Alves, presidente estadual do meu partido, me regozijo com o restabelecimento da verdade, embora tardio, cinco meses depois.

Abaixo, o texto do artigo que publiquei no dia 7 de setembro do ano passado:


Ninguém, sendo de um Estado pequeno e politicamente irrelevante, chega aonde Henrique Eduardo Alves chegou, sem ferir e sem contrariar interesses. Ainda mais se, como ele, se conduz na vida pública com altivez, independência e correção.

Nesse momento em que, mais uma vez, tenta-se, atingi-lo de forma perversa, grosseira e gratuita, quero, aqui, de público, a ele expressar a minha palavra de confiança e de solidariedade.

E mais: com a certeza de que não falo sozinho. Especialmente nesta hora em que está empenhado na construção de uma unidade política que permita ao Rio Grande do Norte livrar-se da situação de penúria em que se encontra.

Pra frente, Henrique. O Rio Grande do Norte muito precisa de sua liderança.